terça-feira, 7 de outubro de 2008

Rotina








Ele acordou mas não abriu os olhos, mesmo assim queria saber quanto tempo lhe restava de sono. Percebeu que não era muito, pois mesmo com os olhos fechados percebia que a luz já entrava pela janela do seu quarto o iluminando por inteiro. Levantou-se e só depois de sentado na cama resolveu abrir os olhos. Lá estava seu quarto, lindo novo quarto o expulsando de lá. Tomou seu copo de água matinal, nada de leite nem bolachas, apenas um copo de água e foi para a rua. Procura o que fazer encontra um amigo subindo a rua, os dois acertam tomar uma cerveja. Cerveja vai, cerveja vem, a conversa se alonga pela tarde. Ele percebe que é hora de ir. Arruma seu quarto, dá um oi para seu aquário e vai dormir. Só a noite que é quando ele encosta a cabeça no travesseiro é que ele pensa nela, ele só não sabe se pensa por pensar ou pensa por ainda doer demais. Mas liga a televisão e o sono vem, ele só não sabe o tempo que lhe resta.

Um comentário:

Elly | S.alamandrine. disse...

Gostei do começo, mas acho que o final foi rápido demais. Quando eu vi, já tava indo dormir de novo. Acho que a idéia é essa mesmo, mas nao sei, acho que me senti estranha com o tempo voando. Me traz desconforto. Enfim, passando por isso, senti uma repetição no começo, nos olhos. No final, senti que o texto toma um rumo muito inexperado, mas diferente dos outros, ele da m salto: um salto da rotina para uma lembrança. Não que eles nao combinem, mas acho que é um salto muito grande, e como no ocmeço parece nao ter nada a ver com lembranças, talvez fique meio... nao sei, estranho. O fim meio nostalgico, o salto, não sei.... estranhei. Tomou um rumo inesperado demais pra mim, eu acho....

senti um pouco de voce nesse texto.
=) apesar de querer desacreditar que isso ainda acontece, eu... hahaha, sei lá.