quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Momento Deprê

Ainda posso encontrar alguns fios de cabelo dela em meu travesseiro. Posso também, durante a tarde, deitado no sofá - esperando sei lá o que - ouvir a campainha tocando, você chegando, com um sorriso no olhar dizendo que está cansada e que precisa descansar. E eu preparo o paraíso, abro meus braços como Cristo, para seu mais nobre e pecador filho. Preparo algo que tem na geladeira, nunca é demais, e aqui em casa nunca tem nada que não tenha carne, e você e essa dó dos animais (risos), é... Não fomos feitos um para o outro!
Parece idiotice dizer isso, mas... nunca vi outro pescoço tão bonito quanto o seu, lembro quando você disse que quando mais nova te chamavam de girafa na escola! (como posso lembrar disso? logo eu, que como você dizia, não prestava muita atenção no que você dizia). E suas costas? perfeitas. Na faculdade ouvi falar uma vez sobre uma tal de proporção áurea, só quando vi suas costas nuas e você deitada de costas descobri o que significava toda aquela baboseira da aula.
Bem, não vejo mais motivos para escrever tudo isso, pois quanto mais escrevo, mas te vejo em minha frente, sorrindo, dizendo para nunca te deixar ir embora... Enfim, nada vai mudar. Hoje corro atrás de meus pequenos erros e percebi que em uma parte que estive ao seu lado, não fui eu mesmo, eu fui você.

Adeus.